Sufoco

E não é que eles engrossaram o caldo mesmo? A maioria dos fatores mencionados alguns posts abaixo se confirmaram no jogo de hoje. Joel, bom brasileiro que é, conhece muito bem os nossos jogadores e conseguiu extrair tudo o que era possível dos seus limitados atletas.

O time da casa jogou fechado, atrás, sem dar dar espaços para os jogadores brasileiros, mas nem por isso deixou de buscar o gol. Foi, por mais incrível que possa parecer, um jogo de igual para igual entre Brasil e África do Sul. Joel Santana, os jogadores sul-africanos e sua legião de corneteiros têm todos os motivos do mundo para estarem orgulhosos. Já a performance da seleção brasileira, comentarei apenas em forma de notas individuais:

Júlio César: seguro como sempre, com direito a uma defesa milagrosa: 8;
Maicon: irreconhecível, errou quase tudo o que tentou: 4;
Lúcio: o mesmo de sempre, muita força e liderança: 7,5;
Luisão: discreto, mas deu para o gasto: 6,5;
André Santos: esteve bem, e aos poucos vai enraizando seu lugar na Seledunga : 7;
Gilberto Silva: tão invisível que no final do jogo eu perguntei à mim mesmo se não haviam cometido algum erro nos nomes da escalação: 3,5;
Felipe Melo: parecia o do Flamengo: 4;
Ramires: simplesmente parou na marcação sul-africana : 5,5;
Kaká: muito marcado, mas esforçado e lúcido como sempre. Por pouco não fez um golaço: 7;
Robinho: esteve em sua versão triatleta. Corre, pedala e nada: 5,5;
Luis Fabiano: mal tocou na bola: 5;

Daniel Alves: entrou e decidiu o jogo com um golaço de falta a poucos minutos do fim: 8,5;

Dunga: de positivo, somente a estrela (que eu prefiro chamar de sorte) de colocar o jogador que salvou a pátria, mas demorou demais para mexer no time: 6,5.

Por: Eduardo Rocha