quarta-feira, 15 de julho de 2009

Pesadelo Azul


A brilhante campanha do Cruzeiro na Libertadores terminou em tragédia. O time foi derrotado pelo Estudiantes por 2 a 1 em pleno Mineirão, diante de 65 mil torcedores, e viu o fim do sonho do Tri. O time mineiro foi refém do seu próprio nervosismo e caiu diante de um adversário que se mostrou organizado na defesa e que soube jogar no erro do adversário.

Primeiro tempo marcado por confusões

O Cruzeiro começou melhor, buscando mais o jogo, mas não conseguiu criar uma chance clara de gol. Os argentinos jogaram mais recuados, cometendo muitas faltas, também sem eficiência nos contra-ataques. O que marcou mesmo a primeira etapa foram as confusões generalizadas. Na maior delas, Fernández sofreu falta e ficou caído no chão para ganhar tempo. Revoltados, os jogadores do Cruzeiro tentaram levantar o argentino. Os jogadores do Estudiantes, por sua vez, reagiram e uma série de tapas, chutes e empurrões se sucedeu. Resultado: dois cartões amarelos, um para Kléber e outro para Verón. Nada aconteceu com Marquinhos Paraná, Ramires, Perez e outros, que cometeram agressões muito piores.


Confusão manchou o espetáculo no primeiro tempo

Estava claro que a intenção dos argentinos era desestabilizar os brasileiros, e eles conseguiram. Depois do empura-empurra, os jogadores do Cruzeiro ficaram visivelmente nervosos, o time se perdeu em campo e o Estudiantes tomou as rédeas até o apito do juiz.

A catimba prosseguiu ainda no intervalo, quando os jogadores do Estudiantes atrasaram a reentrada em campo. Uma tática extremamente comum por parte de equipes argentinas e que sempre passa impune, sabe-se lá por quê.

Adílson Batista procurou acalmar os ânimos dos seus jogadores no vestiário, e o Cruzeiro voltou mais tranqüilo para o segundo tempo. O time conseguiu controlar o jogo no início, pressionando o adversário, e aos poucos o gol foi amadurecendo. Aos 7 minutos, Henrique arriscou de fora da área e contou com a sorte e o desvio de Desábato para abrir o placar.

A desvantagem não mudou a postura do Estudiantes, que seguiu jogando defensivamente, sem sequer marcar por pressão. Era como se estivessem se fingindo de mortos. E deu certo. Aos 12, os argentinos deram o bote, e em contra-ataque rápido empataram com Fernández.

O Cruzeiro sentiu o gol, mas continuou tendo mais a posse de bola. O Estudiantes parecia irredutível na sua proposta de jogo e seguiu explorando os contra-ataques. Aos 25, a equipe contou com um escorregão de Gérson Magrão na ponta direita para chegar com perigo. O resultado desse perigo foi um escanteio. O resultado desse escanteio foi a virada. Verón colocou a bola na cabeça de Boselli, que não perdoou e pôs os argentinos à frente no marcador.

O placar adverso abateu de vez a equipe mineira que, rendida em campo, não encontrou forças para empatar. Uma bola na trave de Thiago Ribeiro foi o último suspiro. O Estudiantes merecidamente conquista a sua quarta Libertadores da América e o Brasil continua sendo freguês da América do Sul inteira em decisões de competições de clubes. Já são 10 anos sem conquistas sobre estrangeiros.

Por: Eduardo Rocha

4 comentários:

  1. Eu disse! é maldição do São Paulo.
    2007 o Gremio eliminou e terminou vice
    2008 o Fluminense eliminou também terminou vice
    2009 o Cruzeiro fez o mesmo!

    Que visão de jogo tem Verón. Podemos dizer também que a celeste amarelou, jogou sem vontade!

    Resultado normal pra quem não quer encarar de frente a escola de passe argentina!

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  2. eu quero mandar um salve pro meu amigo Guilherme,eu quero mandar um salve pro meu amigo Guilherme,um salve pro Eduardo do blog,um salve pro Eduardo do blog,um salve pro blog,um salve pro Eurico,um salve pro Eurico,um salve turma Feltrin,sale pra turma feltrin,pro Guilherme da Feltrin,pro Eduaro da Feltrin,pro cara lá da Feltrin e o outro lá também,pronto. . .

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